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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Uma Obra de Álvaro Siza

Foto: Belka

Como estudante de arquitetura, acredito que devemos aprender a sentir o ambiente onde nos encontramos. Não se pode apenas aprender arquitetura por meio de fotos e plantas em livros e internet. A arquitetura, como arte, é feita para ser sentida.

Foi com esse objetivo que visitamos o prédio da Fundação Iberê Camargo, uma das principais obras do arquiteto Álvaro Siza, em Porto Alegre, e buscamos aqui relatar algumas das impressões que tivemos nesse local. Um prédio que denuncia sua vocação como museu de arte. Com essa visita começamos assim a riscar o primeiro item da lista de resoluções para o ano novo e fica o compromisso de visitar uma vez por mês alguma importante construção.



            Como estudante de arquitetura, acredito que devemos aprender a sentir o ambiente onde nos encontramos. Não se pode apenas aprender arquitetura por meio de fotos e plantas em livros e internet. A arquitetura, como arte, é feita para ser sentida.
            Foi com esse objetivo que visitamos o prédio da Fundação Iberê Camargo, uma das principais obras do arquiteto Álvaro Siza, em Porto Alegre, e buscamos aqui relatar algumas das impressões que tivemos nesse local. Um prédio que denuncia sua vocação como museu de arte. Com essa visita começamos assim a riscar o primeiro item da lista de resoluções para o ano novo e fica o compromisso de visitar uma vez por mês alguma importante construção.

             A paisagem ao redor do museu é incrível. Parte da cidade é vista as margens do Rio Guaíba. Existe muito verde. A encosta atrás do prédio possui mata nativa preservada. O trecho da avenida que antecede o museu é muito arborizado e, juntamente com o rio, vai preparando o visitante para a chegada do museu. Junto ao prédio está a cafeteria com algumas mesas dispostas na plataforma de acesso ao prédio.

Foto: Belka


            A entrada do estacionamento se dá por uma abertura no solo na Avenida Padre Cacique. Esse amplo espaço subterrâneo não atrapalha no transito local.
           
            A obra do arquiteto português Álvaro Siza, um dos maiores arquitetos da atualidade, foi construída em concreto branco, o que já corta os gastos com pintura. A sede da fundação conta com sistemas de tratamento de água, utilização de luz natural e outros cuidados para garantir um menor impacto ambiental. 
Foto: Belka


Foto: Belka


            Chama atenção os “braços” que envolvem a construção, que são as rampas que ligam um pavimento ao outro. Isso confere ao prédio um belo desenho. O projeto é considerado um dos mais importantes de Siza, ganhou diversos prêmios e coloca Porto Alegre como referencial na arquitetura mundial.

            O Átrio, no andar térreo, oferece uma visão completa dos pavimentos do museu. 




A circulação é feita de cima para baixo, subindo no elevador até o 4º andar. De cada uma das salas de exposição podemos contemplar todo o interior do prédio. 



O acesso de um andar ao outro se dá pelas rampas que se projetam para fora da construção. Caminhar por elas é como caminhar por um túnel.



            As aberturas são poucas e pequenas e oferecem belas vistas do Guaíba e até mesmo fragmentos do prédio. Não falta luz e ela se projeta de maneira interessante no interior, visto que as aberturas estão ora nas paredes, ora no teto da rampa, como um pequeno círculo de luz.
Foto: Belka

 Cada janela foi projetada para ser retrato de uma bela paisagem.





No 4º andar existe um pequeno acervo exposto de obras de Iberê Camargo. Nos demais andares ficam outras exposições. A iluminação das salas do 4º é natural, pelas clarabóias de vidro leitoso. Os demais andares imitam a luz com a mesma intensidade. 






Foto: Belka
Pelas paredes, além das obras de arte estão escritos trechos de pensamentos dos artistas em pequenos detalhes próximos as portas.

            Tivemos a sorte de visitar o museu durante a exposição “O Sentimento da Arquitetura” de Giuseppe de Chirico. As obras exploram muito as construções clássicas, o ponto de fuga, figuras humanas e cores, mesclando tudo em composições inusitadas, onde de dentro de manequins sem rosto surgem pórticos e outros elementos arquitetônicos.

foto: Belka
Foto: Belka




           O prédio da Fundação Iberê Camargo foi construído com moderna tecnologia e engenharia. O foco dessa primeira visita foi apenas conhecer uma importante obra arquitetura internacional do ponto de vista de formas, desenho e relação com o ambiente, ou seja, buscar repertório para composição de formas arquitetônicas. Para os demais detalhes técnicos como sistemas de iluminação, aproveitamento da água, sistema de esgoto, detalhes construtivos, etc, deixo os links para a página oficial do arquiteto Álvaro Siza, onde encontram-se plantas, fotos, etapas da construção e detalhes de engenharia.


            Um forte abraço a todos! Até o próximo post!

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