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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Casa do Estudante de Arquitetura

O trabalho consistia em projetar uma habitação ideal para um estudante de arquitetura. Era necessário desenvolver uma maquete na escala 1:50 com mobiliário e deixando uma pequena área da base livre. Também deveria aparecer uma réplica de algum móvel projetado por um arquiteto conhecido.




Esse foi um exercício feito na disciplina de Atelier de Projetos I na Unisinos, com orientação do Professor Luis Fernando da Luz, no primeiro semestre de 2011.

   O trabalho consistia em projetar uma habitação ideal para um estudante de arquitetura. Era necessário desenvolver uma maquete na escala 1:50 com mobiliário e deixando uma pequena área da base livre. Também deveria aparecer uma réplica de algum móvel projetado por um arquiteto conhecido.

   A atividade foi desenvolvida em dupla com meu colega Jefferson Fonseca (http://www.facebook.com/FonsecaJefferson?fref=ts). O móvel escolhido foi a poltrona projetada por Le Corbusier.


foto: http://ritagarajau.blogspot.com.br/2012_05_01_archive.html



   Ao projetar mobiliário adquirimos noções básicas de antropometria, circulação e zoneamento, uso de cores e iluminação natural de ambientes.

Maquete sem mobiliário.
       Com relação ao zoneamento, o serviço da casa fica separado do restante por uma mudança de nível. O banheiro está mais próximo ao quarto. A disposição do mobiliário na sala de estar permite o acesso a todos os ambientes sem atrapalhar quem já se encontra sentado no sofá assistindo TV.


   Para a cozinha foram escolhidas cores de tons amarelo e vermelho, mais especificamente o laranja, por causa da sua influência psicológica, estimulando o apetite. A parede ao fundo da pia é de tijolo, mantendo a tonalidade. Há uma ampla janela que proporciona uma possível visual perto da bancada do fogão e uma janela vertical ao lado da geladeira com o objetivo de   dar um pouco mais de iluminação. A cozinha tem estilo americano, com uma bancada que a integra com a sala de estar.








   A cozinha da acesso à lavanderia, que fica bem separada da área nobre da casa. Por ser uma área de pouca permanência, possui apenas uma pequena abertura. 




    Na sala está a maquete da Poltrona Le Corbusier. Foram adotados tons verdes e marrons, associados para melhorar auto estima e sentimento de segurança e solidez. Há uma ampla janela, também pensando numa visual para um jardim em potencial. A sala fica isolada da circulação principal pela disposição do seu mobiliário. Foi pensada para proporcionar grande convivência com quem está na cozinha.








Pelo fato de o quarto não ter muito espaço e ser um dormitório de estudante, optamos por criar uma versão do beliche abaixo, que possui cama, escrivaninha, estante, armário com portas, e gavetas que também servem de escada. Incluímos ao móvel uma mesa de desenho técnico, visto que o dormitório era direcionado a um estudante de arquitetura

foto: http://emilemoveis.blogspot.com.br/2012/06/acessorios-perfeitos-para-quarto-de.html

O posicionamento dessa mesa de desenho foi pensado para aproveitar a luz natural da ampla janela. A cor escolhido para o quarto foi o azul, que transmite confiança e tranquilidade. 






   Por fim, temos o banheiro, com paredes em cores brancas e pretas.





Até a próxima!

4 comentários:

  1. Adooorei! Fantastico. Ficou muito bom o jeito como tudo se aproxima da aparencia real, o piso, as cores.. Como voce faz? Aquela frente da maquina de lavar roupa é papel impresso que voce colou? E os moveis, voce encapa com papel tambem ou é pintado? Que materiais vc usou em toda maquete se vc puder me falar eu agradeço muuuito. Estou iniciando arquitetura agora e tô bastante perdida sem saber como realizar as maquetes, e to com um projeto bem parecido com esse, é o involucro, uma "casinha" que tem que ser movel e o menor possivel, tenho que entregar a maquete dia 31/05/16.

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    1. Olá Joice!

      Que legal que tenha gostado! Essa maquete foi um projeto em dupla do primeiro semestre, quando estamos aprendendo a fazer maquetes, fazendo testes. Algumas tentativas dão certos, outras ficam muito ruins. Quanto mais tempo se consegue reservar para fazer as maquetes melhor é o resultado estético do projeto.

      No caso da máquina de lavar foi um desenho/foto que foi impresso e colado sobre o cubo de papel paraná do mobiliário. O restante dos móveis são encapados com cartolinas.

      Os pisos são uma impressão em papel couché, parecido com os de fotografia. A qualidade da impressão é melhor, para evitar que a cola branca que passamos no verso manchasse a imagem, e fica com um pouco de brilho. As texturas utilizadas foram montadas no computador e organizadas em 3 ou 4 folhas de tamanho A4.

      As paredes foram recortadas em papel paraná com cartolinas e impressões coladas posteriormente. Hoje eu utilizaria papel La pluma, que tem mais espessura e firmeza, mas é fácil de trabalhar. As portas também são em papel paraná e, nas mesmas que coloquei o piso, coloquei também imagens de portas.

      Os vidros podem ser feitos com acetato. No caso o que utilizamos foram lâminas de raio X antigas. Elas foram limpas com Alvex ou Qboa, que remove todo o preto da lâmina.

      Os móveis foram feitos também com papel paraná. A maioria foi encapada com cartolina ou papel pardo. Aqueles móveis que não deu tempo de terminar acabaram ficando cinzas mesmos. Hoje, ao invés de encapar, talvez eu pintaria com tinta acrílica fosca: recortaria as peças, pintaria e depois colaria. Acho que o resultado ficaria melhor, mas sempre é bom testar antes.

      Para os móveis, você pode trabalhar com alguns materiais de mais qualidade, como madeira balsa. Pode-se encontrar em várias espessuras e são muito fáceis de cortar com bisturi ou estilete. Pode dar uma lixada leve para melhorar o recorte. Para superfícies mais finas pode trabalhar com papel Smith, ele é mais rígido. Para móveis como sofá, almofadas, etc, que são mais macios e arredondados, você pode trabalhar com um material chamado biscuit. Eu nunca utilizei mas os móveis ficam muito bons de acordo com a facilidade que a pessoa tem em modelar, como se fosse massinha de modelar. Tem algumas receitas na internet que ensinam como fazer biscuit com maisena, cola, etc.

      O colchão da cama eu usei E.V.A. cinza e dobrei para encaixar na moldura da cama.

      O metal da pia é feito com caixinha de leite, do lado avesso que brilhoso e com aparência metálica.

      Na sala, o meu colega utilizou algumas peças em madeira para o móvel da tv. O sofá tem uns tubos metálicos que são feitos com fios de arame, melhor usar aquelas soldas de estanho que são muito moles e fáceis de cortar e trabalhar.

      O espelho do banheiro é um CD velho que foi cortado em retângulo.

      Enfim, para essa maquete foram esses os materiais. Tem professores que gostam de maquetes com bastante humanização (vasinhos de vegetação, livros, quadros, tapetes, etc.). Na época que projetamos essa casa, os professores estavam querendo maquetes mais simples, retirando toda essa decoração. Hoje, pelo que vi nas turmas mais novas, está mais simples ainda, com poucas cores. O foco do exercício, além da maquete, é mais avaliar a percepção espacial do aluno no projeto e, para isso, os móveis não precisam mais ser tão detalhados.

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  2. To muito feliz e agradecida por voce ter me respondido. Obrigada de verdade pela paciência em fazer isso por alguem que nem conhece. É verdade mesmo, hoje em dia nao é com tantos detalhes, ele querem avaliar a relação com espaço mesmo, acabamento, apresentação do projeto, mas nao muitos detalhes no interior. Mas adorei, acho que talvez algum dia eu utilize sim todos esses materiais e sempre sofri muito em nao saber que materiais usar. Mas nesse de agora ja vou usar um pouco eu acho, nome do projeto eh involucro (unidade minima de habitacao sustentavel). Valeu de verdade 😊😚

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  3. Pode contar sempre que precisar. Joice! Bom trabalho!!

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