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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Arquitetura de Espaços Abertos - Piazza Fontana

Para ajudar no projeto do Centro de Inclusão Digital, proposta do Grau B do curso de Arquitetura da Unisinos, estudamos em Seminário III algumas tipologias de espaços abertos, já que a edificação está inserida em uma praça, em contexto urbano consolidado. 

A Piazza Fontana, na localidade de Rozzano, em Milão (Itália), apresenta um porte e características semelhante ao da praça do  projeto do GB. Rozzano precisava de um local de lazer para seus moradores, que tinham que se deslocar a longas distâncias para desfrutar de espaços abertos com qualidade.



O local escolhido para a edificação da praça é formado por dois terrenos, um estacionamento e uma área com vegetação, divididos por uma rua, cujo o trecho entre os espaços, foi anexado ao projeto. A área ainda apresenta um suave desnível.









Para o projetar a Piazza Fontana foi escolhido o Labics.

Labics é um projeto que reúne arquitetos, designers e artistas que buscam desenvolver pesquisas e inovações na arquitetura, sua s estruturas e relações com o entorno.
                O projeto foi fundado em Roma, por Maria Claudia Clemente, Francesco Isidori and Marco Sardella em 2002.

               Possui uma metodologia de trabalho interassante. Os fundadores se envolvem em cada projeto do LABICS. Os estudos e rascunhos iniciais são feitos com a participação do escritório, mesmo que projetado por parceiros externos selecionados.

O estúdio está estruturado em equipes que pesquisam as necessidades e condicionantes de cada projeto, supervisionados por um dos sócios fundadores e por um arquiteto experiente para gerenciar as fases dos projetos no dia-a-dia. Durante esses estudos de volumetria, o arquiteto sênior conta com arquitetos e designers especializados. Esse método permite que o Labics gerencie uma variedade de projetos nacionas e internacionais.

Com foco em pesquisa e inovação, é dedicada muita atenção nas fases iniciais do projeto, na análise do programa e desenvolvimento de conceitos iniciais. São elaboradas maquetes de estudo e imagens, testando dimensões, funções e relacionamento com o entorno. É uma etapa de rigoroso processo interativo, antes de elaborar uma proposta de um conceito inicial. O resultado dessa etapa e uma compreensão total do projeto que proporciona um partido que é desenvolvido durante as próximas etapas do projeto.

O objetivo é achar a essência do projeto e a melhor solução para as forças que influenciam o projeto: estética, funcionalidade, questões econômicas, estilo do cliente, ética e relação com o ambiente.


Junto com a administração de Rozzano, foram feitas pesquisas na comunidade para saber as necessidades locais e determinar um perfil de uso.  O resultado da consultoria pode revelou necessidades complexas e com mudanças contínuas. 
O objetivo para a praça então, foi de criar um espaço multiuso, sem um perfil de atividade definida e que, ainda assim, fosse um espaço com identidade. A praça deveria possuir um paisagismo flexível e convidativo.
                Para isso, foi determinado um padrão geométrico de paisagismo baseado numa malha densa de “Retângulo de Ouro”, cujas dimensões determinando cada elemento da praça, da vegetação até a pavimentação. 


A proporção áurea, ou número de ouro, é encontrada em toda a natureza. O retângulo de ouro é o mais utilizado no mundo e é considerado o mais belo aos olhos, por esse motivo é usado em uma série de criações humanas, como obras de artes, arquitetura clássica, objetos, páginas da internet, cartões de crédito, etc. Do retângulo de ouro origina-se o número de ouro, que é obtido dividindo a base menor do retângulo pela maior, obtendo-se o valor  1,618, o número FI. A partir do retângulo de ouro é possível formar espirais.


Para explicar um pouco sobre o Retângulo de Ouro, vou deixar postado esse vídeo que o explica de forma muito simples. A proporção áurea é um dos assuntos que deveriam ser estudados seriamente por todo projetista/artista que se propôe a projetar em benefício da humanidade.






 Um sistema de formas triangulares dentro desse padrão ortogonal ajuda a definir uma variedade de tratamentos de superfície naturais e artificiais que incluem água, pedra madeira, arbustos e gramados.



A pavimentação é composta por matérias que variam de pedras locais até madeira iroko e concreto.







As espécies de árvores utilizadas no paisagismo foram selecionadas para garantir uma mudança tonalidades nas cores da praça ao longo do ano. Por isso foram selecionadas cerejeiras, pereiras e acácias, que apresentam drásticas mudanças de acordo com a estação do ano e o desabrochar de suas flores. 





A topografia possui uma leve ondulação.  Por isso a paisagem foi artificialmente “dobrada” para criar um espaço dinâmico.







Uma escultura contemporânea atuando como portal para os moradores, bancos e um pavilhão com ponto de informações estão instalados na praça, proporcionando espaços para brincadeiras, descanso e interação.







Até o próximo post!!

Informações e imagens:

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